domingo, 11 de novembro de 2012

Moravianos

A Igreja tem uma história. Sua história é marcada por tribulações e missões, perseverança e missões, experiências e missões, esperanças e missões, paixão e missões, sangue e missões, perseguições e muitas missões, moveres e missões.
A essência missionária da Igreja é indestrutivel, porque se tirarmos ou inibirmos ou pervertermos a natureza missionária da Igreja, não seremos mais Igreja, mas apenas parecido com Ela.
Seria como tirar o genes reprodutor da videira e ela não poder mais produzir uvas.  Os Moravianos são um bom exemplo para nós, de reprodutores da Videira Verdadeira.
Os Moravianos foram os primeiros Protestantes a colocar em prática a idéia de que a evangelização dos perdidos é dever de toda a igreja, e não somente de uma sociedade ou de alguns indivíduos. Os Moravianos, contudo, criam que as missões são responsabilidade de toda a igreja local. Paul Pierson, missiólogo, escreveu: “Os Moravianos se envolveram com o mundo de missões como uma igreja, isto é, toda a igreja se tornou uma sociedade missionária”. Devido ao seu profundo envolvimento, esse pequeno grupo ofereceu mais da metade dos missionários Protestantes que deixaram a Europa em todo o século XVIII.
Primeiro, eram profundamente dedicados ao Senhor Jesus Cristo. Eram extremamente cristocêntricos. Eram comerciantes. De fato, os dois primeiros missionários que foram enviados eram coveiros por profissão! As próximas duas pessoas que enviaram, um era carpinteiro e o outro, oleiro. Os Moravianos abriram o ministério ao leigo e a ministração às mulheres, antecipando J. Hudson Taylor nessa questão mais de cem anos antes;  criaram a estratégia missionária de fazedores de tendas (o missionário trabalhar e se auto-sustentar no país). Os Moravianos foram as pessoas que viviam na periferia da sociedade. Devido aos Moravianos terem sido pessoas sofredoras, podiam facilmente se identificar com aqueles que sofriam. Eles iam àqueles que eram rejeitados por outros. Dificilmente qualquer missionário seria mandado para a costa leste de Honduras ou Nicarágua. Essas partes da América Central eram inóspitas. Lá, contudo, estavam os Moravianos. Isso era característico da vocação missionária deles;  eles se dirigiam a pessoas receptivas. Devido ao fato de os Moravianos crerem ser o Espírito Santo o “Missionário” primário, aconselhavam seus missionários a “procurarem as primícias. Procurarem aquelas pessoas que o Espírito Santo já havia preparado, e trazer-lhes as boas novas ”; eles colocavam o crescimento do reino de Cristo acima de uma expansão denominacional. A obra missionária Moraviana era regada de oração. Quando o avivamento espiritual ocorreu em 1727, começaram uma vigília de virada de relógio, vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, trezentos e sessenta e cinco dias por ano. Alguém, certa vez, perguntou a um Moraviano o que significa ser um Moraviano. Ele respondeu: “Ser um Moraviano e promover a causa global de Cristo são a mesma coisa”.

4 comentários:

  1. Oi Juli!
    Que bom ler um post novo por aqui.
    Gostei muito de saber sobre os moravianos, seu amor pelas missões.
    Precisamos ser missionários onde quer que estejamos.
    Beijos querida e fica na paz.

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  2. Juu, ótima postagem!
    Eu já tinha ouvido falar dos Moravianos, mas foi bom saber mais através do seu poste.

    Beijos

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